quarta-feira, 20 de abril de 2011

EU AINDA ACREDITO

A violência, a injustiça, a traição
Ainda podem perturbar meu coração
Mas já não podem abalar a minha fé
É
Pois eu sou e Deus é
E disso é que resulta toda a criação
É
É
A fome, o verme, a brutalidade boçal
Ainda causam mil tragédias por aí
O sonho de evitá-las é justo sonhar
É
Sonhar é natural
Mas é preciso menos falar, mais agir
É
É
A impotência, o medo, a perda da razão
Ainda podem ser fantasmas para mim
Pra mim, pessoa: corpo, sensação, pensar
É
Não pra mim como ser
Que não tive começo e nunca terei fim
É
É

6 comentários:

  1. ACREDITAR SEMPRE

    Hoje acordei com a alma de justiça negada pela justiça. Não reconheço mais o povo da minha cidade, um povo na inércia a demagogia de uma senhora que não teme a justiça dos homens, e tripudia usando a palavra do senhor DEUS.
    No meu diário EU escrevi a linha história de uma cidade que luta incansavelmente pela melhoria da educação dos seus munícipes, agora vou ter que apagar era pra dar certa Juíza, mais como a lei sobrepõem a lei, fico a esperar que se cumpra e em nossos corações tenha de volta a esperança perdida nesses três anos prefeita Jusmari Terezinha Oliveira.
    A esperança de ninguém levar vantagem era boa demais pra se acreditar, então no quadro negro que se escreve é fácil de apagar e a impunidade persiste e minha esperança está cansada de esperar no cais. Palavras ao vento são pra ir, e o vento levar, mais irão ecoar tão forte que serão ouvidas por toda a eternidade. Então no meu diário No meu diário o que eu escrevo. É pra perpetuar, a linda história de uma cidade do interior da Bahia é pra dar certo e vai dar

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  2. Na primeira noite, eles se aproximam
    e colhem uma flor de nosso jardim.
    E não dizemos nada.
    Na segunda noite, já não se escondem,
    pisam as flores, matam nosso cão.
    E não dizemos nada.
    Até que um dia, o mais frágil deles,
    entra sozinho em nossa casa,
    rouba-nos a lua,
    e, conhecendo nosso medo,
    arranca-nos a voz da garganta.
    E porque não dissemos nada,
    já não podemos dizer nada.
    Maiakovski
    meninodeasas@yahoo.com.br

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  3. Primeiro levaram os negros
    Mas não me importei com issoEu não era negro
    Em seguida levaram alguns operáriosMas não me importei com issoEu também não era operário
    Depois prenderam os miseráveisMas não me importei com issoPorque eu não sou miserável
    Depois agarraram uns desempregadosMas como tenho meu emprego Também não me importei
    Agora estão me levandoMas já é tarde.Como eu não me importei com ninguémNinguém se importa comigo.
    Bertold Brecht

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  4. Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.Como não sou judeu, não me incomodei.
    No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei .
    No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.Como não sou católico, não me incomodei.
    No quarto dia, vieram e me levaram;já não havia mais ninguém para reclamar...
    Pastor Protestante Martin Niemöller, 1933 - símbolo da resistência aos nazistas
    meninodeasas@yahoo.com.br

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  5. Primeiro eles acabaram com o município vizinho
    (LEM) não falei nada afinal não moro lá;
    Depois eles vieram e distribui gasolina,
    Prá comprar votos
    Não falei nada afinal não tenho carro;
    Depois distribuiu ambulâncias no município vizinho,
    Para eleger o marido
    Não falei nada, pois moro em Barreiras;
    Depois plantou flores, nas praças
    Não falei nada, pois não tenho jardim
    Agora está perseguindo os professores
    Não falarei nada, pois não sou professor;
    Mas quando ela vier me perseguir
    Eu que sou servidor municipal
    Não terá ninguém prá falar
    Afinal até a justiça está inerte.
    E os demais professores (Que ficaram na janela)
    até quando vão ficar calados!!!!
    meninodeasas@yahoo.com.br

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  6. O Analfabeto Político
    Bertolt Brecht

    O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

    O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

    Texto muito atual e que dedico ao fantoche de vereador o Pastor Daniel, que desde a deflagração da greve esteve escondido sabe-se lá aonde (tal vez dentro da igreja) com total omissão de seu verdadeiro papel de legislar na função de elaborar projetos para melhoria da cidade e fiscalizar o executivo e só agora, depois de uma LIMINAR, vem a público difamar a índole dos professores que exercem um de seus direitos constitucional e praticam uma verdadeira aula de cidadania, com hombridade, cidadania e dignidade.
    meninodeasas@yahoo.com.br

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