terça-feira, 5 de abril de 2011

Professores (as) lotaram o plenário da Câmara Municipal no 18º dia de greve



Na tarde desta terça-feira, 05, houve sessão na Câmara Municipal, ao contrário da semana passada, em que 07 dos 11 vereadores não compareceram. O plenário da Câmara teve suas 190 poltronas lotadas de professoras e professores.

Com a chegada da categoria, foram feitas algumas alterações no expediente e a Tribuna foi cedida ao presidente do sindicato logo após abertura dos trabalhos, mesmo sem comunicado prévio por parte da Câmara.


O presidente do SINDSEMB, Edson Vieira de Lima explicou a pauta de reivindicação, enfatizando que o município de Barreiras, somente esse ano, já recebeu mais de R$ 4,5 milhões de reais do FUNDEB, que consta nos cofres da prefeitura de Barreiras para repasse ao professorado. Esclareceu também a contínua indisposição da prefeita em negociar, mesmo após contraproposta da categoria de 15,8%, valor autorizado pelo MEC para o reajuste do piso nacional para o ano de 2011. Solicitou aos vereadores para intermediar com a prefeita, afim de fazer o repasse devido e retornar imediatamente as aulas. E afirmou "o salário mínimo, a cesta básica, já sofreram reajuste, agora falta o reajuste dos professores"

Ao abrir para questionamentos por parte dos vereadores, apenas o vereador Tito se manifestou, questionando sobre a ilegitimidade da greve. Nesse momento, o advogado do sindicato, Dr. Cássio Figueiredo foi convidado pelo presidente do SINDSEMB a esclarecer.

Dr. Cássio respondeu que o sindicato entrou com pedido de liminar para a legitimidade da greve e garantia do pagamento integral dos professores e que o Procurador Geral do município entrou com uma ação contrária, restando aguardar a juíza apreciar o mérito.´

Cadeira da vereadora Beza, presidente da
 Comissão de Educação da Câmara ficou vazia

Dos 11 vereadores, estiveram novamente ausentes a vereadora Izabel Rosa (Beza), presidente da Comissão de Educação e o vereador Giovani Mani. Os dois estiveram ausentes devido à viagens, segundo informou o presidente da Câmara, vereador Pastor Souza. O vereador Iremá não ficou até o final da sessão.

Desde o início da greve, que completou hoje 18 dias, a presidente da Comissão de Educação não tem sido encontrada e sem dúvidas foi o que mais fez falta na tarde. Dos três vereadores que compõem a Comissão de Educação, apenas o Bispo Daniel se pronunciou publicamente.

Todos os vereadores que falaram demonstraram apoio ao movimento, mas não indicaram como pretendem intervir para solucionar o impasse e finalizar a greve. Aguardamos apoio e atitudes.

4 comentários:

  1. Muito interessante a viagem do vereador Geovane Mani que a noite foi visto na Faculdade onde estuda. É parece que o tal Edil só aparece em festas ou quando a prefeita autorizar. A Beza já é de se esperar, afinal se votar contra a prefeita perde a teta da escola dela alugada apara a prefeitura. Isso é uma VERGONHA.
    meninodeasas@yahoo.com.br

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  2. Um bando de oportunistas. Há tempos atrás, Kelly Magalhães também pegou o microfone na frente da câmara e disse ser solidária ao movimento dos professores. Fez o quê pra solucionar? Nada. Falar que é a favor é fácil; pressionar Juju é outra coisa, não é, vereadores?
    Ao menos os professores conseguem voz na tribuna. Os estudantes são sempre ignorados.

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  3. O Senador Cristovam Buarque está lutando com um Projeto de Lei para que os salários dos professores sejam reajustados pelo mesmo índice que os senadores recebem. Muito bem, peloa andar da carroagem de nada vai valer aqui no município se essa prefeita continue no poder, afinal ela não vai querer repassar os valores aos professores.
    Vejam só. A prefeita não quer rpassar os valores os professores, mas não aceitaria que a União (Governo Federal) deixasse de repassar os valores ao município.
    meninodeasas@yahoo.com.br

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  4. CAdê o DINHEIRO DOS PROFESSORES juju... SERÁ QUE O GATO COMEU!!!

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